O que é?
Chamamos nosso grupo de “Carmelitas”...
Ah! Não pergunte por que! É Carmelita e pronto... Segredo nosso...
Um grupo de Mulheres que vivenciam o que é amizade.
Conhecemo-nos na adolescência, casamos, tivemos filhos, divorciamos, casamos de novo, tivemos netos, namoramos, rimos, choramos, brigamos, damos gargalhada... Nossa! Com diria Roberto Carlos... ”são muitas emoções” ao longo dos anos... Mas, amizade acima de tudo.
O texto abaixo é da Carmelita-Mor, Teresa (foi ideia dela este nome), que descreve nosso grupo. Grupo este que não está fechado a novos membros, desde que devidamente aceito por todas
1º capítulo - SER UMA CARMELITA
Ser uma Carmelita é, antes de tudo, um estado de espírito. Há milhões de "Carmelitas" no mundo que nem sabem ter esse dom... Sendo assim, não o aproveitam.
Tudo começou nos idos de mil novecentos e antigamente - Carmelitas não tem idade, tem experiência e/ ou vivência, porque tempo só conta para aquelas que passaram pela vida sem sentir, seja porque seus destinos não permitiram ou simplesmente optaram por viver no " faz de conta"'. Dessa forma, a idade de uma Carmelita é dimensionada pelos amores, as dores e sua contribuição para melhorar a vida, umas das outras.
Como o destino adora brincar, juntou de diferentes países e Estados, um grupo de adolescentes - hoje, -Carmelitas Sénior - (existem as Postulantes e as Calouras) que se tornaram amigas antes mesmo de seus corações perceberem - adolescentes se ligam mais nos amores do corpo nessa fase da vida.
Os amores da alma, os verdadeiros, só se manifestam mais tarde, quando precisamos dividir nossas vitórias e derrotas e principalmente tirar nossas máscaras frente alguém que nos conheça na voz e no olhar, e que sabemos estar sempre à nossa espera para ouvirmos, para o parabéns, a gargalhada, o chopinho, os pêsames, a fofoca, o choro pungido e a oração muda.
Ser uma Carmelita é tão abrangente que preferi descrever as qualidades e defeitos de uma Carmelita distribuídos em diversos capítulos.
Desde logo, adianto: Carmelita tem uma relação simbiótica. Isso quer dizer que a dor, o sofrimento, o riso e a felicidade, são vivenciados por todas como se fossem um único ser.
Carmelitas não medem distâncias, finanças, si quer olham para trás quando precisam ajudar- se mutuamente. Correm contra o vento e tempestades e saem sempre do outro lado! Às vezes desgrenhadas, outras até sem cabelos, na busca da verdade escondida, do amor onde não existe, e pasmem!...
Jamais se curvam às intempéries da vida, desfilam altivas nos momentos difíceis, pois tem dentro de si o sopro da força maior que "Ele" lhes concedeu como um presente especial de Carmelita...
Continua, em breve.
